A proximidade da chegada de uma grande festa ocasiona, com antecedência, o sintoma alegre e de começo de sabor. A Páscoa do Senhor é a festa, por excelência, dos cristãos. Então, já é tempo de alegria no meio da penitência da quaresma.

Aos poucos, em sintonia com o espírito quaresmal e da Campanha da Fraternidade, vamos nos educando para uma cultura de solidariedade e de paz. Neste ano, com o enunciado “Economia e Vida; não podeis servir a Deus a ao dinheiro”.

Na verdade, cada pessoa tem uma missão a ser desempenha na sua trajetória histórica no mundo. Isto já está dentro de sua constituição de vida. Uma missão que tem por fim realizar o bem, aquilo que faz com que todos tenham vida feliz, mesmo com os desgastes da nova cultura.

A finalidade a ser atingida depende de como administramos a nossa vida e todos os bens que nos cercam. Se apenas os esbanjamos de forma irresponsável, as consequências não têm como ser boas e vida se torna difícil.

Dando atenção ao caso do “Filho Pródigo”, do evangelho, centrado em sua irresponsabilidade, vemos que ele conseguiu passar por cima dos próprios limites e trilhar um caminho de voltar aos padrões de sua origem familiar. E foi acolhido porque foi capaz de voltar.

O importante é não ser afogado na própria escravidão. A imaturidade leva à morte, e até de forma prematura. A vida digna é fruto de atos de humildade, de luta e de confiança em si mesmo, nos outros e em Deus.

Todos nós devemos ser reconhecidos e valorizados nos atos realizados com responsabilidade. Só assim tem sentido celebrar os momentos de festividade. A Páscoa é a festa dos reconciliados, de todos aqueles que conseguiram reconhecer o seu caminho penitencial de conversão.

Esta atitude pode causar ciúmes nos que se consideram santos. O bem e a verdade são sempre provocadores e ocasionam desconforto nos “santos” sem compromisso de conversão, porque o egoísmo e a falta de humildade acabam matando as pessoas.

Dom Paulo Mendes Peixoto

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