A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu nesta quinta-feira, 21 de março, uma Celebração Penitencial seguida por um momento de confissão individual para o seu corpo de colaboradores, religiosas, padres e assessores que residem na sede da instituição.
A celebração seguiu o rito proposto em um dos subsídios publicados pela Campanha da Fraternidade 2024 na qual constam também roteiros para a Adoração Eucarística e a Celebração Ecumênica.
O coordenador de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen (na foto acima), presidiu a celebração. Em sua homilia, baseada no Evangelho de Mt 18, 15-20, o padre reforçou que uma das palavras que caracterizam a criação, expressas no livro de Gênesis, é “harmonia”.
“O homem vivia em harmonia consigo, com os irmãos, com a criação e com Deus”, destacou o coordenador de Campanhas. Em contrapartida, segundo padre Jean, o homem quebrou essa harmonia ao ceder ao egoísmo e à tentação do pecado original.
Lógica de Jesus
Segundo o celebrante, em decorrência disto, um dos primeiros frutos do pecado é o “fratricídio”, o assassinato de Abel por seu irmão Caim. Padre Jean refletiu que a lógica fratricida, inaugurada por Caim, é fundada no verbo “eliminar” e no substantivo “hostilidade”.
Segundo o padre, essa lógica preside a sociedade até os dias atuais e está expressa nos programas de TV que se baseiam na lógica da eliminação. Em contrapartida, a lógica defendida por Jesus, reforçou, é a lógica da “hospitalidade” e da “salvação”.
“Converter-se é mudar de lógica. O Evangelho nos aponta as possibilidades de reconciliação. Estamos em nossas vidas alimentando a lógica da eliminação dos outros ou a lógica da acolhida redentora?”, questionou o padre.
Confissões individuais
Após a celebração, o pároco e reitor da Basílica Menor Santuário São Francisco de Assis, em Brasília (DF), o frei Flávio Freitas de Amorim, da ordem dos Frades Menores Conventuais, atendeu as confissões individuais dos colaboradores da sede da CNBB.
