A Comissão do tema central da 58ª Assembleia Geral reuniu-se na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nesta terça-feira, 17 de dezembro, com o intuito de avançar na elaboração do texto a ser aprovado no próximo encontro do episcopado brasileiro marcado para abril de 2020.
O tema central da 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, estará relacionado ao primeiro pilar proposto nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), Documento 109 da CNBB: a Palavra de Deus.
A ideia, segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Amado, é refletir sobre como fazer com que a Palavra de Deus chegue às pessoas interpelando as três dimensões – pessoal, social e ecológica.
Dom Joel explica que a Comissão de redação do tema central recolheu as indicações do Conselho Permanente e também contribuições produzidas pelos assessores das comissões pastorais da CNBB.
O secretário-geral ressalta que, conforme já divulgado, o texto tem um objetivo pastoral de ajudar as comunidades a implementar o que em sua avaliação é a grande e única prioridade das diretrizes: “as Comunidades Eclesiais Missionárias”. A grande pergunta a ser respondida, segundo dom Joel, é como vamos fazer isto com foco no primeiro pilar das DGAE: o pilar da Palavra.
A Comissão volta a se reunir na primeira semana de janeiro de 2020 para sistematizar a versão final do primeiro texto mártir a ser enviado para os bispos em preparação à 58ª Assembleia Geral do episcopado, marcada de 22 de abril a 1º de maio de 2020, em Aparecida (SP).
Segundo o secretário-geral da CNBB, será preparado um texto pastoral, não teórico, “porque a importância da Palavra de Deus já está mais do que clara desde a constituição Dei Verbum, do Concílio Vaticano II. Nós temos a exortação apostólica Verbum Domini, que é a mais recente, então nesse horizonte ainda tem uma série de documentos da CNBB, como o 108, sobre o ministério da Palavra”.
“Assumimos o que foi indicado pelo Conselho Permanente de ser um texto menor mais objetivo e com a preocupação não tanto de descrever princípios, o que já está feito em vários documentos da CNBB, mas indicar pistas para concretizar o pilar da Palavra”, finalizou.