Em busca de nascentes do rio Brandão, um dos afluentes do rio Paraíba do sul, que passa por Volta Redonda, no Sul do estado do Rio de Janeiro, professores e profissionais da área de meio ambiente se concentraram na cúria diocesana, Volta Redonda, onde ouviram palavras de ânimo, otimismo e agradecimento do bispo da diocese de Barra do Piraí Volta Redonda, dom João Maria Messi, que abençoou uma Ação comunitária, organizada pela Comissão Ambiental Sul, intitulada: Patrulha Ambiental.
Devemos louvar o Senhor para que inspire a comissão que vem buscando a criação de projetos alternativos de preservação do meio ambiente e do rio Paraíba e seus afluentes. Temos esperança nesse levantamento que deverá sugerir caminhos e metas que ajudem a cuidarmos melhor do rio Brandão. Agradeço aos professores e profissionais que se dispuseram para esta atividade”, disse o bispo. A Patrulha Ambiental foi até a divisa de Volta Redonda (RJ) com Rio Claro(RJ), no trevo do distrito de Getulândia. Os voluntários subiram cerca de 600 metros a pé, com toda a disposição, abriram caminhos com auxílio do grupo Gideões, que com facões facilitaram a subida e chegaram ao topo de uma pedra, onde provavelmente a natureza se encarrega de trabalhar para minar água, pois abaixo dela, várias nascentes camufladas pelo mato foram encontradas.
“Procuramos pontos de onde o rio Brandão provavelmente nasce e medimos a quantidade de oxigênio do rio; verificaremos o que existe ao entorno dele, como mata ciliar, criação de gado, fazendas entre outros. Os resultados servirão para a discussão da elaboração de projetos”, explicou o engenheiro metalúrgico, João Thomaz.
“Existe uma preocupação por parte dos proprietários destas terras em conservá-las, isso pode nos ajudar a preservarmos as nascentes, embora comprovemos a existência de animais que prejudicam a qualidade da água”, constatou o engenheiro químico, Délio Guerra.
“É uma primeira visita para sabermos da situação e a noção da qualidade das nascentes do rio Brandão, e porque ele está poluído. Ainda não dá para termos um diagnóstico mais preciso, mas valeu pelo mutirão”, disse o professor da IFRJ, de Pinheiral, André Fernão.
“Verificamos que as nascentes estavam bastante danificadas devido aos animais as pisotearem, o que diminuiu o raio. Encontramos outros pontos de nascentes, inserimos no GPS para ver o quanto podemos ajudar a melhorar o rio Brandão”, disse a engenheira química, do SAAE/Volta Redonda, Jane Soares.
“O que achei importante foi ver restos de mata e o quanto elas ajudam a manter o equilíbrio”, ressaltou o engenheiro ambiental, da INB, Pinheiral, Ronaldo Furtado.
“Nosso grupo apoiou a comissão ambiental em prol do rio Brandão e do rio Paraíba do Sul, porque todos nós dependemos destes rios e sempre estaremos à disposição para qualquer atividade”, comentou o gestor ambiental, do grupo Gideões, Alex Araújo.
