Congresso trata da complementaridade entre homem e mulher

O Congresso Internacional sobre complementaridade entre homem e mulher acontece no Vaticano até hoje, 19 de novembro. O evento é promovido pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Na segunda-feira, 17, durante a abertura do Congresso, o papa Francisco alertou para o perigo da armadilha de qualificar a família com conceitos de natureza ideológica, que só têm força em um momento da história. Ele reiterou o valor da família como fundamento social e destacou o direito da criança de crescer com a presença de um pai e de uma mãe.

“A família é um fato antropológico e, consequentemente, um fato social, de cultura. Nós não podemos qualificá-la com conceitos de natureza ideológica (…) Não se pode falar hoje de família conservadora ou família progressista: a família é família! A família tem uma força em si”, disse o papa Francisco.

Matrimônio

De acordo com Francisco, a complementaridade entre o homem e a mulher está na base do matrimônio e da família. No contexto familiar, essa complementaridade assume várias formas, já que cada homem e cada mulher têm sua própria contribuição para o casamento e a educação dos filhos.

Citando novamente a “cultura do provisório”, o papa admitiu que o matrimônio e a família estão em crise. A revolução nos costumes e na moral muitas vezes abanou a “bandeira da liberdade” e acabou levando devastação espiritual e material a tantas pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

Francisco disse que a família permanece no fundamento da convivência e da garantia contra a desintegração social. Ele enfatizou que as crianças têm o direito de crescer em uma família, com um pai e uma mãe, capazes de criar um ambiente idôneo ao seu desenvolvimento.

“Possa este congresso ser fonte de inspiração para todos aqueles que procuram apoiar e reforçar a união do homem e da mulher no matrimônio como um bem único, natural, fundamental e belo para as pessoas, as famílias, as comunidades e as sociedades”, desejou o papa.

Com informações da Rádio Vaticano e foto L’Osservatore Romano. 

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