| Obra indicada: | BORG, Marcus; CROSSAN, John Dominic. O primeiro Natal. O que podemos aprender com o nascimento de Jesus. Rio de Janeiro, RJ, Nova Fronteira, 2008, 302 pp. |
| Autor (breve apresentação) :
Crossan é professor emérito do Departamento de Estudos Religiosos da DePaul University, em Chicago, especialista em arqueologia bíblica e autor de vários best-sellers. Nascido na Irlanda em 1934 é conhecido por ser o co-fundador do controverso Jesus Seminar. É também conhecido por ter aparecido na televisão em documentários sobre Jesus e a Bíblia. Ele é especialmente influente no campo dos estudos sobre o Jesus histórico, embora receba muitas críticas por parte de outros estudiosos por causa de sua metodologia. Foi membro dos servitas, entre 1950 e 1969. Deixou a ordem e o ministério presbiteral para casar-se. Borgus, nascido em 1942, é professor da Oregon State University, seguidor de Jesus Seminar. |
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| Sinopse:
A obra analisa os textos dos evangelhos da infância de Mateus e Lucas, propondo que as narrativas aí presentes sejam vistas como parábolas de abertura dos respectivos Evangelhos. Nessa ótica analisa os relatos das genealogias, da concepção e do nascimento de Jesus. Conclui, apresentando a mensagem que está por trás dessas narrativas: Jesus é a luz e a alegria para o mundo, em reação à opressão do império romano. |
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| Partes principais da obra:
1. Parábola, abertura e contexto: as histórias do primeiro Natal, parábolas de abertura, o contexto das histórias da natividade. 2. Genealogia, concepção e nascimento. 3. Luz, realização e alegria: luz contra as trevas, cumprimento da profecia, alegria para o mundo. |
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| Por que essa obra é referencial ou relevante (justificar):
Depois de terem escrito A última semana sobre o fim da vida de Jesus, os autores lançam esta obra de divulgação que analisa, agora, o início da vida de Jesus nas narrações dos evangelhos da infância de Mateus e Lucas. Seguem o método histórico-crítico, lançando a proposta de uma abordagem histórica e parabólica das narrativas da infância de Jesus. Propõem que essas narrativas não devem ser lidas como fatos realmente acontecidos, mas como parábolas de abertura aos evangelhos, contextuadas em época de opressão do império romano, para apresentarem Jesus como o salvador da humanidade em oposição frontal aos imperadores romanos. É uma obra relevante porque abala o modo tradicional de ler os evangelhos da infância. |
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| Responsável pelas informações (nome/ diocese/ instituição em que atua):
Pe. Vitor Galdino Feller, ITESC, Florianópolis, SC |
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