Dom Armando destaca iniciativas da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, assumiu a presidência da Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) há exatamente 8 anos. De lá para cá, ele acompanhou, orientou e incentivou a vida litúrgica no Brasil. Agora, faltando pouco para o término do seu mandato como presidente, tendo em vista que em maio haverá eleição para novos membros na Assembleia Geral da CNBB, o portal da CNBB conversou com o bispo com o objetivo de apresentar um balanço geral do que foi realizado por ele ao longo de sua missão.

Atualmente, a Comissão para a Liturgia possui três dimensões, são elas a pastoral, cuja responsabilidade é do assessor nacional, padre Leonardo Pinheiro; a Música Litúrgica, cujo assessor é o irmão Fernando Vieira e o Setor Espaço Litúrgico cujo assessor é o padre Thiago Faccini. Juntos eles seguem na linha de frente, orientando e prestando formações litúrgicas ao redor do país. “Antes de tudo quero aproveitar para destacar o trabalho que os assessores fizeram de acompanhamento de todas as atividades no que se refere à liturgia, desde os encontros em diferentes níveis”, apontou dom Armando Bucciol.

Entre os eventos realçados por dom Armando está o 1º Encontro Nacional da Pastoral do Artista Sacro, realizado em São Paulo, de 7 a 9 de setembro de 2018, no Centro de Formação Sagrada Família. Nele, estiveram presentes cerca de 30 artistas sacros de diversas regiões do Brasil. O tema refletido foi “Arte como Liturgia e Liturgia como Arte”, e o objetivo era ponderar sobre a importância e necessidade de uma arte autenticamente litúrgica.

Outro ponto salientado por dom Armando ao longo de seu mandato é a elaboração de subsídios pela Comissão, tais como o “Igreja em Oração”, que foi pensado para atender todos os fiéis que querem rezar nas suas casas ou participar das celebrações. Ele traz além da liturgia no dia a dia, formação litúrgica, dicas homiléticas, roteiros rituais e uma vasta gama de cantos. “É difícil resumir um trabalho não muito visível, mas muito intenso”, pondera dom Armando Bucciol.

A finalização da tradução da terceira edição do missal romano é uma outra marca de seu mandato. Executada pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel) após um trabalho integrado de 12 anos, a iniciativa atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernáculo dos textos da liturgia romana.

Usado no rito romano para a celebração da Missa, o novo missal constitui mais uma prova de solicitude da Igreja e da sua tradição contínua e coerente, não obstante a introdução de algumas inovações. “Eu como presidente da Comissão acompanhei mais de perto os últimos oito anos e graças a Deus estamos terminando”, contou. Dom Armando afirmou ainda que, ao longo desses oito anos é difícil focalizar em um só elemento, mas confirmou que a Comissão já realizou grandes reuniões, encontros com os bispos referenciais da liturgia dos regionais da CNBB, entre outros feitos.

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