Durante a 4ª coletiva da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na tarde desta segunda-feira, 16, dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, falou sobre as principais iniciativas do Ano Nacional do Laicato.
O bispo citou o Documento 105 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade” para explicar o Ao falar sobre os objetivos do Ano Nacional do Laicato: “Despertar os leigos e leigas para sua consciência quanto à sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, incentivando-os a assumir seu compromisso batismal no dia a dia como testemunhas do Evangelho nas realidades do mundo”. O Documento destaca, ainda, que o Ano do Laicato também convoca os leigos, como membros efetivos da Igreja, a participar “consciente, ativa e frutuosamente dos processos de planejamento, decisão e execução da vida eclesial e da ação pastoral”.
No entanto, Dom Severino salientou que a vivência Ano do Laicato não pode ficar somente na dimensão interna da Igreja, mas “é preciso também criar um espírito missionário na dimensão social, onde os cristãos vivem e convivem no dia a dia”, para que se possa perceber que “o mundo pode ser melhor quando os leigos vivem a sua cidadania, responsabilidade e participação”, nas decisões da sociedade.
Para ajudar nessa reflexão, a Comissão para o Laicato organizou a Semana Missionária “Igreja em Saída”, prevista para acontecer em julho a partir de um roteiro baseado sobre temas como a vocação laical no mundo do trabalho, na família, no mundo da política, da comunicação, da educação, da cultura e na superação da violência. “Será uma semana que imaginamos que todo o Brasil estará envolvido”, disse Dom Severino.
Dom Severino informou que a Comissão para o Laicato está preparando uma cartilha de formação para os cristãos leigos. “Não podemos parar de formar. E preciso dar conhecimento, buscar as razões mais profundas do sentido da vida do próprio laicato, de seu papel na Igreja e na sociedade. Por isso nós insistimos muito na questão dos leigos serem sujeitos”.
Por Fernando Geronazzo