A edição 2018 da revista institucional “CNBB em ação” é lançada na 56ª Assembleia

Na apresentação da revista, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, diz que a finalidade da publicação é “trazer à luz as Comissões Episcopais Pastorais, instituídas para estudar, propor e animar programas e projetos que promovam a unidade da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil“. E continua: “vale, portanto, acalentar o sonho com uma ‘estrutura eclesial que se torne um canal proporcionando mais à evangelização do mundo atual do que à auto-preservação’, o que exige, o que exige ‘agentes pastorais em atitude de constate ‘saída’. Como dizia João Paulo II aos Bispos da Oceania: toda a renovação na Igreja há de ter como alvo a missão, para não cair vítima de uma espécie de introversão eclesial’“.

Relatos das Comissões

As 12 comissões gerais e a comissão especial para a Amazônia se apresentam obedecendo o mesmo critério editorial: primeiro um texto que explica os objetivos principais da comissão e os seus membros, incluindo os nomes dos assessores; em seguida, apresenta-se a estrutura interna da comissão e depois, são demonstradas as atividades com ênfase nos encontros nacionais de cada comissão.

Um exemplo é a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada cuja apresentação se encontra nas primeiras páginas da Revista. Primeiro, sua tarefa primordial: “despertar, discernir, cultivar, animar, promover e acompanhar as Vocações e os Ministérios da Igreja no Brasil“. E explicitam a missão da Comissão: “oferecer aos batizados condições para a vivência de sua vocação específica através da Pastoral Vocacional (PV) e do Serviço de Animação Vocacional (SAV), bem como acompanhar a formação para o Ministério Ordenado, por meio da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB)“.

No texto introdutório da Comissão ainda se encontra a seguinte afirmação: “À Comissão incumbe ainda acompanhar a vida e a atividade pastoral dos diáconos, presbíteros e bispos, sobretudo os novos bispos. Além disso, estabelecer diálogo de comunhão e parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS)“.

No meio da revista, entre as páginas 44 e 52, encontram-se as principais atividades da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora.  Ela acompanha as Pastorais Sociais da Igreja que “têm o propósito em cuidar e defender a vida, com fidelidade ao Evangelho“.

Esta é uma das maiores comissões da Conferência. Os membros são: dom Guilherme Werlang, bispo de Lajes (SC), presidente, e dom Canísio Klaus, bispo de Sinop (MT), dom valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo (MA), dom André Witte, bispo de Ruy Barbosa (BA), dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo de Passo Fundo (RS) e dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo de Amparo (SP).

Destaques

Na página 68, encontra-se o registro da cerimônia de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB, sob a responsabilidade da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. O ano de 2017 marcou o cinquentenário do prêmio de Cinema, “Margarida de Prata” e, por causa desse motivo, a entrega das estatuetas foi gravada numa antiga sala de Cinema, em Trindade (GO). Com a presença da presidência da CNBB, bispos da Comissão de Comunicação e vários bispos do regional Centro Oeste, o espetáculo preparado foi realizado com a participação de mais 500 pessoas na platéia e com um grupo de mais de 50 profissionais da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) envolvidos na produção.

Na cerimônia jubilar do prêmio da CNBB, vários nomes ligados à produção cinematográfica receberam menções honrosas da Conferência: o diretor Silvio Tendler, ganhador em seis edições na categoria de longa metragem; a atriz e produtora de um filme vencedor do “Margarida de Prata”, Dira Paes; a atriz Fernanda Montenegro que atuou em dois filmes premiados pelos bispos e o internacional ator Rodrigo Santoro que também atuou em duas produções que ganharam o prêmio. Eles foram recebidos, no Rio de Janeiro, pelo cardeal Orani João Tempesta e receberam uma estatueta que faz homenagem à Ir. Dorothy Stang, religiosa assassinada em 2005, em Anapu (PA).

A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, composta por dom Vilson Basso, bispo de Imperatriz (MA), dom Antônio Emídio Vilar, bispo de São João da Boa Vista (SP) e dom Nelson Francelino Ferreira, bispo de Valença (RJ) tem suas atividades apresentadas da página 70 a 75, na revista. O assessor da Comissão é o salesiano, P. Antônio Ramos do Prado. No texto de apresentação, recorda-se que a Comissão foi criada na 49ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em 2011, também em Aparecida (SP).

Entre as atividades destacadas na exposição está o registro de que a Comissão para a Juventude “tem estimulado e acompanhado a participação de todas as expressões juvenis do Brasil na participação em preparação para o Sínodo dos jovens“. O documento preparatório, publicado pelas Edições CNBB, segundo a Comissão “tem sido estudado por todo o País, os questionários respondidos tem inspirado novas ações com a juventude“. E finaliza: “aguardamos com expectativa a realização e as decisões e orientações do Sínodo dos Bispos para o trabalho de evangelização da juventude no Brasil“.

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