Em entrevista concedida ao vivo pelo Facebook, neste 11 de outubro, o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira, ressaltou o clima de grande amor pela Igreja e amor pela Evangelização em contraposição a discursos que afirmam haver um clima de divisão na Igreja. A unidade, segundo o arcebispo, é percebida nos momentos de oração, nas celebrações e durante os trabalhos onde há um respeito e valorização do pensamento de todos. “Estamos unidos na fé e na comunhão com o Papa”, disse.
Outro elemento que chamou a atenção do arcebispo de Belém é a força da Evangelização. Perguntado sobre quais são seus desejos para o Sínodo, dom Taveira disse querer que o Sínodo encontre caminhos sempre novos e mais eficazes para evangelizar.
Dom Alberto informou que os padres sinodais estão agrupados em círculos menores para aprofundar os temas. Ele está moderando um dos grupos de língua portuguesa. Dom Taveira explicou que o círculo fez uma lista de temas mais importantes: formação dos leigos, formação sacerdotal e de missionários e o tema da violência. “Nos perguntamos qual a resposta a Igreja pode oferecer. A nossa preocupação não é tanto descrever as situações existentes em nossa sociedade. É dizer qual é o novo que a Igreja pode e deve oferecer”, disse.
Papel dos círculos menores
Dom Alberto disse que os grupos de trabalho têm o papel de ajudar a afunilar e construir sínteses sobre temas levantados pelo Instrumento de Trabalho e sobre a primeira semana de trabalho quando os padres Sinodais ouviram conferências de especialistas e sobre experiências e também se manifestaram.
Como moderador do grupo, dom Taveira disse que tudo está caminhando para que seja oferecido um material muito construtivo. “O papel dos grupos é responder à pergunta: qual o novo a Igreja quer oferecer como fruto deste Sínodo? Porque o Sínodo não tem poder deliberativo mas ele oferece esse material para que o Santo Padre depois faça eventualmente, como sempre acontece, a exortação apostólica”, informou.
Dom Taveira disse que sábado, 12 de outubro, é uma data muito especial para Igreja no Brasil em função da celebração da padroeira Nossa Senhora Aparecida e, especialmente, para a região Norte do país por conta do Círio de Nazaré celebrado também na mesma data. Ele lembrou que neste dia 11 de outubro tem início a primeira de onze procissões programadas para homenagear Nossa Senhora de Nazaré. “Meu coração está em Belém”, disse.
O arcebispo informou que o manto de nossa Senhora de Nazaré foi feito com referência ao Sínodo e a realidade da Amazônia. “A nossa experiência com Nossa Senhora de Nazaré nos dá a certeza para afirmar que ela nos conduz a Jesus”. Sobre a canonização de Irmã Dulce no próximo domingo, 13 de outubro, no Vaticano, ele afirmou que os santos se inspiraram em nosso Senhor e são sinais da ação de Deus para o mundo.
Para ver a live acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=LikJ-4i7wMs