Gabinete de crise da CNBB recomenda manter restrição a atividades presenciais na sede

O Gabinete de Crise da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recomendou e a Presidência aprovou manter a mesma linha de atuação da Conferência ao longo de 2020. Essa linha implica, entre outros aspectos, a restrição para atividades presenciais na sede da entidade neste ano de 2021. Em reunião na manhã de segunda-feira, 25 de janeiro, os membros optaram por continuar, “sem uma data de término, os princípios norteadores de 2020”. 

De acordo com o bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, não serão realizadas atividades presenciais na sede enquanto não houver segurança em relação à crise sanitária. Reuniões de comissões e dos Conselhos (Episcopal Pastoral e Permanente) serão virtuais. 

A Assembleia Geral da CNBB também não ocorrerá de forma presencial e, de acordo com dom Joel, “os bispos estão sendo informados sobre a forma de realização” do encontro anual do episcopado. Às dioceses, também há por parte da CNBB o estímulo de que, dentro do possível, promovam suas atividades como encontros, seminários e assembleias também de forma virtual.  

Duas crises 

“Não podemos negar que temos, pelo menos, duas crises: a sanitária e a econômica”, ressaltou dom Joel ao contextualizar o assunto debatido pelo grupo. Criado pelo Secretariado Geral da CNBB para definir diretrizes administrativas no contexto da pandemia de covid-19, o gabinete tem o desafio de tratar – de forma articulada – dos protocolos de segurança sanitária no funcionamento da sede da CNBB, do Centro Cultural Missionário e das Edições CNBB, além de tomar decisões em relação à questão econômica.  

Para dom Joel, seria interessante que o processo de vacinação fosse mais rápido e abrangente. No entanto, com a lentidão do processo, o Gabinete de Crise percebe que algumas decisões precisarão ser tomadas se for mantido o atual quadro. O importante é encontrar o equilíbrio entre três elementos: “preservar a pessoa, o emprego e a instituição”. 

O Gabinete de Crise da CNBB é coordenado pelo secretário-geral, dom Joel Amado, e tem como membros os subsecretários adjuntos Geral, padre Dirceu Oliveira Medeiros, e de Pastoral, padre Marcus Barbosa Guimarães; o diretor das Edições CNBB, monsenhor Jamil Alves Souza, e o assessor especial para Gestão, José Luna. 

 

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