Grupo estuda lançar observatório de saúde do Distrito Federal

Aconteceu nesta sexta-feira, 4, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília, a terceira reunião do grupo de pessoas interessadas em instalar o “Observatório de Saúde do Distrito Federal”. De acordo com o médico cardiologista, membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo da CNBB, Dr. Geniberto Paiva Campos, o grupo tem por objetivo pensar soluções para o caos da saúde pública no DF.

“Nosso objetivo é criar um fórum de debates e pensamentos de alta qualificação científica sobre o setor saúde do Distrito Federal, especificamente, porque Brasília chama atenção porque ser uma unidade da federação de base territorial muito pequena e tem uma rede física de saúde excelente junto com equipamentos com recursos humanos e financeiros que vem do Governo Federal em quase sua totalidade, mas, que abriga um sistema que não funciona, principalmente a assistência médica”, pontuou o médico.

O grupo, segundo o membro da CBJP, é contribuir com políticas públicas de saúde capazes de promover ações de impacto na saúde individual e coletiva, no DF. “A gente quer contribuir para fazer um diagnóstico de tudo àquilo que está implicado no setor saúde, como renda, transporte, além da genética que você herda dos seus parentes, o tipo de trabalho que você exerce, se você é da zona rural ou urbana”.

GenibertoPara o Dr. Geniberto, a saúde no Distrito Federal tem uma solução e vários fatores contribuem para isso. Ele acredita que a contribuição do “Observatório de Saúde do Distrito Federal” deverá ser, principalmente, na prevenção e promoção de saúde. “Pelos aspectos peculiares de Brasília, percebemos que poderíamos ter uma saúde melhor para nossa população por termos ainda uma população jovem, falta de zona rural, equipamentos e recursos de qualidade e nosso foco será por meio da assistência médica e prevenção”, garantiu o médico.

O grupo

Formado por profissionais principalmente da área da saúde, o grupo do Observatório conta com convidados experientes em gerência de saúde na Secretaria e Ministério da Saúde; escolas médicas; faculdades; jovens médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, e estudantes da área de saúde em graduação e pós-graduação, que terão o objetivo de fazer levantamentos da saúde no DF. “Vamos trabalhar exatamente para fazer um diagnóstico e uma proposta de intervenção e avaliação na saúde pública do DF”, completou Dr. Geniberto.

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