A Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) celebra, neste 8 de dezembro, o Dia Nacional da Família. A Igreja no Brasil celebra a data rezando por todas as famílias do Brasil, pois elas desempenham um importante papel na sociedade, mesmo passando por tantos atropelos. Se a família está bem a sociedade permanece bem.
“É preciso entender que a família é, como que, o termômetro de nossa realidade social. Temos visto quantos ataques à dignidade da família tem acontecido em nosso país. O desemprego, a falta de moradia digna, as precárias condições da saúde e educação, como também o desejo de implantação da ideologia de gênero e tantos outros fatores que vem fragilizando nossas famílias”, destaca o assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, padre Jorge Alves Filho.
A missão dos cristãos é lutar pelas famílias, ajudá-las a se manter de pé, de cabeça erguida, sem medo de demonstrar ao mundo que vale a pena ser família. O papa Francisco tem exortado a sermos anunciadores do evangelho da família, que é o evangelho da alegria do amor e que vai contrário à cultura do descarte e do individualismo pregado pelo mundo.
Padre Jorge lembra que a Igreja está em clima de preparação para o Natal quando, mais uma vez, se recorda a vinda do Menino Jesus, que nasceu numa família e se fez família em Nazaré.
“Que esse espírito do advento nos ajude a sempre esperar como coração aberto esse nosso Menino- Deus. Que a Virgem de Nazaré, mãe do filho de Deus nos ajude a dizer sempre sim para os projetos que Deus tem para conosco sejam realizados em prol da família. Portanto, celebrar o dia da família é celebrar o dia de tantas Marias, tantos Josés e tantas crianças sem pais e sem lar”, destaca o padre
O Dia Nacional da Família foi instituída pelo Decreto nº 52.748, de 1963. Segundo o texto, na família ideal existe amor, confiança, cooperação, respeito, obediência, compreensão e tolerância.