Com uma missa na catedral de Montevideu, Uruguai, presidida pelo prefeito da Congregação para os Bispos e da Pontifícia Comissão para a América Latina, cardeal Marc Ouellet, teve início ontem, 16, a 33ª Assembleia Ordinária do Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM. Os trabalhos se desenvolverão seguindo uma densa agenda, seja a avaliação da atuação dos resultados do “plano pastoral global” 2007-2011, seja a elaboração de um plano para os próximos quatro anos, e como sempre, no âmbito das resoluções da Conferência Geral em Aparecida (maio 2007).
Além de presidentes e delegados das 22 Conferências Episcopais da região e alguns bispos convidados do Canadá, Estados Unidos, Portugal e Espanha, dos trabalhos participam o vice-presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, dom Octavio Ruiz Arenas, o arcebispo Anselmo Pecorari, núncio apostólico no Uruguai, dom Paulo Oetry, o presidente da Confederação Latino-Americana de Religiosos (CLAR), irmão Paulo Petry e vários peritos e consultores religiosos e leigos.
Os participantes da Assembleia também vão eleger as novas autoridades da coordenação eclesial que tem sua sede permanente em Bogotá, presidência que até agora esteve sob a responsabilidade do arcebispo de Aparecida (SP), cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, que dias atrás, foi eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Outros momentos da Assembleia são os relatórios dos diversos responsáveis episcopais dos departamentos e seções do CELAM, instâncias que estão trabalhando há vários anos seguindo as orientações da Missão Continental.
Recordamos que Dom Damasceno ocupa o cargo de presidente do CELAM desde julho de 2007, quando foi eleito na Assembleia de Havana, em Cuba.
No CELAM não há reeleição para a presidência. Além de Dom Damasceno, o arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha também participa da Assembleia, como delegado eleito da CNBB junto ao CELAM.