A pandemia do novo Coronavírus modificou a rotina dos missionários paranaenses da Missão Católica São Paulo VI, na Guiné-Bissau, África. Apesar do país ter ainda poucos infectados com a doença e nenhum óbito (39 casos confirmados, até o dia 14 de abril), e da região onde vivem os missionários ainda não ter casos confirmados, as atividades pastorais foram suspensas, como uma medida preventiva.
Diante dessa realidade, e conscientes do compromisso evangélico de “cuidar da vida”, os missionários estão realizando um trabalho de conscientização da população quanto à prevenção. Ao menos uma vez por semana, eles visitam tabancas (pequenas comunidades ou vilarejos distantes, em lugares de difícil acesso) e levam produtos para a higienização, como sabão e água sanitária e também cartazes com ilustrações de como higienizar corretamente as mãos.
Apesar da Guiné-Bissau ter como língua oficial o português, cada comunidade, ou etnia, possui um dialeto próprio e nem sempre entendem o português ou o crioulo (língua nativa comum). Então, os missionários conseguiram gravar as informações de prevenção ao novo coronavírus em vários dialetos-idiomas, como: crioulo, balanta, fula, mandiaco e árabe, a fim de que todos possam compreender.
