Ele também pediu engajamento dos diocesanos nas ações relacionadas com o Ano da Fé, Cinquentenário do Concílio Vaticano II e na Jornada Mundial da Juventude de 2013 e atividades na comunidade.
“Procuremos formação bíblica, mergulhemos no Catecismo da Igreja Católica, celebremos cada vez melhor a liturgia. Participemos das pastorais, dos grupos de família, dos movimentos que integram a pastoral orgânica. Exercitemos a caridade, sobretudo para com os pequeninos. Trabalhemos muito para um novo despertar vocacional”, disse o novo bispo.
Ordenado em 1979, o monsenhor dedicou 28 anos à formação de outros padres. Ele também foi ecônomo e coordenador de pastoral. Quando se tornou administrador arquidiocesano até a posse do arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck ano passado, renovou a administração e reorganizou o patrimônio e a economia da cúria.
“Para nós em Florianópolis, há um primeiro sentimento de perda, mas, nos recuperamos logo, e transformamos isso num sentimento de grande alegria”, disse na homilia Dom Wilson, o ordenante principal.
O Subsecretário Adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Francisco de Assis Wloch, que representou a presidência da instituição, acredita no sucesso do novo bispo pelo seu histórico. “Padre Salm foi alguém que teve sucesso em tudo o que fez. A arquidiocese perde, porque perde uma pessoa de bem, mas, ganha a Igreja e a Diocese de Tubarão com certeza absoluta”.
Para padre Vitor Feller, que o conhece desde quando entraram para o seminário aos 12 anos de idade, acredita que “será bastante feliz no seu episcopado porque tem capacidade de dialogar, é sereno e um homem de oração. Gostei muito que ele tenha escolhido como lema “ide para a vinha”. É um lema bem pastoral, que revela a personalidade dele, o seu zelo apostólico e seu desejo de servir à Igreja” — analisou.
Dom Salm afirma que tem como prioridade colocar em prática o plano Diocesano de Pastoral. “Esse trabalho foi feito ainda sob a orientação de Dom Wilson – transferido para Florianópolis – e prevê ações até 2020. Como o plano é recente, acredito que deva ter continuidade. Outro ponto é oferecer suporte e a colaboração para a causa da santificação de Albertina Berkenbrock”, declarou o bispo a um jornal local.
Os bispos ordenantes foram Dom Augustinho Petry, de Rio do Sul (SC) e Dom Vito Schlickmann, bispo auxiliar emérito de Florianópolis. Estiveram na celebração todos os bispos de Santa Catarina, padres de Tubarão e Florianópolis, o governador catarinense Raimundo Colombo e outras autoridades. Dezenas de familiares e amigos compareceram, como muitos fiéis das dioceses de Tubarão, Florianópolis, e Blumenau.
