Foi o que disse o presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da CNBB e arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura. Durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira, 7, ele explicou o significado de ser ecumênico. “Foi o próprio Jesus que pediu ao Pai para sermos um e que houvesse um só rebanho e um só pastor, mas as disjunções históricas mostraram as divisões e, o movimento ecumênico é a maneira encontrada para que possamos interagir e respeitar as diferenças compreendendo o outro”.
Dom Alberto lembrou que existe diferença entre as Igrejas Cristãs, mas ele ressaltou que os pontos em comum são maiores e possibilitam a realização de um trabalho entre as Igrejas no Brasil. “Há algumas diferenças de interpretação, históricas, mas os pontos comuns os superam e nos possibilitam realizarmos trabalhos de evangelização juntos, como também trabalhos sociais”, disse dom Moura.
Questionado sobre o objetivo do estreitamento de relações entre as Igrejas Cristãs, o arcebispo destacou que é “única e exclusivamente para fazer a vontade de Jesus que disse: ‘tenham vida em abundância’, com a finalidade de sermos um nele para ajudarmos as pessoas a acenderem a luz e procurar o caminho que é o próprio Jesus”.
Celebração Ecumênica
Segundo dom Alberto, a CNBB tem forte interesse em tratar do ecumenismo e diálogo Interreligioso com todos os bispos reunidos em Assembleia. Hoje à tarde, na terceira sessão, o tema é tratado com a presença de lideranças de outras Igrejas e, logo mais, às 18h30, haverá uma celebração ecumênica com todas as Igrejas Cristãs e organismos convidados. “Ao discutir o tema Ecumenismo, a CNBB quer, cada vez mais, se aproximar das outras Igrejas para partilhar projetos e desenvolver trabalhos em comum. Além das discussões, nós também celebramos juntos para lembrar que o Cristo é um só pastor para um só rebanho, e que somos todos nós filhos de Deus”, completou.
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Fotos: Pe Altevir CSSp