A diocese de Limeira (SP) realizou no domingo, 29, em Araras, um Encontro de Animação Missionária. Durante todo o dia os 60 participantes discutiram o tema “A alegria de ser discípulo missionário – O Brasil na Missão Continental”.
A partir de uma leitura missionária do Documento de Aparecida (DAp) na missão além-fronteiras, universal, foi mostrado o papel do missionário. O assessor do encontro, o coordenador do Conselho Missionário do Regional Sul 1 da CNBB (Comire de São Paulo), Robson Luiz Ferreira, propôs esclarecer o objetivo do Projeto Nacional de Evangelização, O Brasil na Missão Continental, proposto pelo DAp e assumido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Mais do que um projeto de realizar atividades, é um projeto que tem como propósito animar a Igreja missionariamente”, disse o assessor. Ao longo do encontro, Robson falou sobre o conceito de animação missionária e explicou o que é animar a Igreja na missão. Para ele, a questão está relacionada com a retomada do impulso do ardor, como os discípulos de Emaús. “Este é o sentido da animação missionária, resgatar um pouco deste primeiro amor que nos move a estar aqui presente hoje, fazer uma caminhada nesta Igreja que é Missionária, por origem, por natureza”, comentou.
O assessor lembrou que a organização missionária na Igreja é uma discussão antiga, que vem de um processo de mais de 30 anos e que o trabalho atual deve garantir os missionários do futuro. “A proposta de ter Comissões Missionárias nas paróquias já vem de longa data e o DAp faz um apelo para que isso se concretize, porque trabalhando a consciência missionária nas nossas comunidades, vamos criar uma nova geração de missionários da nossa Igreja em estado permanente de missão. A intenção é trabalhar as crianças, os jovens e todo povo de Deus para que sejam conscientes que são missionários”, completou.
Para a coordenadora diocesana do Conselho Missionário Diocesano (Comidi) Maria de Fátima da Silva, o encontro foi bastante produtivo e muito enriquecedor porque deixou os participantes conscientes da questão missionária. “Todos saíram bastante satisfeitos com a reflexão que foi oportuna e ofereceu pistas para o desenvolvimento do trabalho nas bases. O importante é fazermos nosso trabalho miúdo e insistindo sempre. Temos a consciência que temos um trabalho e que deve ser realizado da melhor forma possível”, comentou.