O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, recebeu na tarde da terça-feira, 26 de junho, representantes da maioria das Uniões e Associações de Juristas Católicos do Brasil para uma primeira visita à CNBB após a eleição da nova presidência da entidade.
De acordo com o secretário-geral da CNBB, as associações dos juristas católicos têm feito um trabalho significativo na defesa dos valores cristãos e na dignidade integral do ser humano no âmbito do Direito e da Justiça em todo o Brasil.
“A CNBB quer manter pleno diálogo e unir forças para que os valores cristãos inspirem e garantam a busca do bem comum e especialmente a proteção e o cuidado com os mais vulneráveis”, afirmou.
O presidente da União dos Juristas Católicos na diocese de São José dos Campos (SP), o advogado Rafael Cannizza, considerou a reunião muito significativa, uma vez que tratou-se de um dos primeiros encontros do qual participaram representantes da maioria de associações de juristas católicos no Brasil com a possibilidade de identificar ações conjuntas e parcerias entre as instituições e a CNBB.
Participaram da reunião representantes das seguintes instituições: UBRAJUC – União Brasileira de Juristas Católicos; UJUCAT – União dos Juristas Católicos na Diocese de São José dos Campos; UJUCASP – União dos Juristas Católicos de São Paulo; UJUCARJ – União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro; UNIJUC – União dos Juristas Católicos de Goiás; e AJUCAT – Associação de Juristas Católicos da Arquidiocese de Aracaju.
O papel das associações e uniões de juristas católicos
As associações e uniões de juristas, de acordo com o advogado Rafael Cannizza, realizam, entre outras atividades, a promoção de cursos, patrocínio e publicação de livros, revistas e organizam eventos, encontros, congressos e palestras. Têm atuação no Brasil e também internacionalmente.
Dentre o trabalho destas organizações, o advogado aponta que elas ocupam-se de problemáticas do mundo contemporâneo, apontando soluções e propostas que pautam-se na fidelidade ao Evangelho e ao magistério e tradição da Igreja.
As instituições atuam também na difusão da doutrina e do ensinamento social da Igreja, com foco no âmbito jurídico, em vista da promoção de sua aplicação para a justiça social. Atuam ainda na afirmação da dignidade da pessoa humana, seus direitos e deveres fundamentais e na defesa e promoção da vida humana, desde a concepção até a morte natural.