Em um esforço para fortalecer a identidade e missão das escolas católicas no Brasil, o Setor Educação da Comissão Episcopal para Cultura e a Educação da CNBB promoveu, na última quarta-feira, 6 de novembro, uma nova reunião do Fórum Pastores e Escolas Católicas. Realizado de forma online, o encontro reuniu bispos, religiosos, gestores de escolas católicas e representantes de diferentes regiões do país para debater o desenvolvimento de orientações pastorais e normas gerais para a educação católica.
O Fórum, criado para fomentar o diálogo e reflexão sobre a missão e sustentabilidade das escolas católicas no contexto brasileiro, tem como objetivo propor diretrizes que estejam alinhadas à Instrução do Dicastério para Cultura e Educação. O foco do encontro foi o esboço inicial de um documento que trará orientações pastorais para essas instituições, buscando fornecer um panorama histórico da educação católica no país, bem como reforçar os princípios fundamentais de evangelização e pastoralidade nas escolas.
Fazem parte do Fórum bispos de diferentes regiões, incluindo dom Francisco Agamenilton Damancena, dom Antônio de Assis Ribeiro, dom Edgar Erti, dom Denilson Geraldo, dom Antonio Vilar e Dom Gregório Paixão. Além dos bispos, o Fórum conta com religiosos da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), gestores da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), representante das novas comunidades e o assessor do Setor Educação, padre Júlio César Evangelista Resende.
Para o padre Júlio César, o Fórum é um importante espaço de diálogo para que a Igreja possa orientar as instituições de ensino diante das mudanças e demandas atuais:
“Os desafios encontrados por muitas instituições católicas de educação no país, tanto no aspecto de identidade como em sua sustentabilidade, assim como o surgimento de novas escolas demandam da Igreja reflexão ampla e orientação. Neste sentido, o Fórum é um espaço de diálogo e reflexão capaz de buscar alternativas em vista de assegurar que a escola católica possa perpetuar sua missão com clareza e sua identidade”, afirmou.
Por Setor Educação da CNBB