Turismo Religioso é uma das oportunidades de evangelização

Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Salvador

A missão da Igreja é evangelizar a todos. Evangelizar é anunciar com alegria o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino e o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus. Para realizar essa missão, a Igreja precisa estar atenta a todas as oportunidades.

Ora, o Turismo Religioso é uma dessas oportunidades. Ano por ano, milhões de pessoas dirigem-se a santuários, igrejas e locais sagrados, quer para uma experiência de fé, quer por curiosidade ou algum motivo cultural. Se a Igreja aproveitar essas oportunidades, poderá atingir pessoas que, de outra maneira, não atingiria. Por isso, esses locais precisam ter uma estrutura adequada, uma acolhida organizada, um espaço que atraia e interesse a seus visitantes.

Toda e qualquer iniciativa para fomentar o Turismo Religioso é louvável. Afinal, esse é um campo em que não basta a boa vontade e nem as boas intenções. Há toda uma experiência em outros campos que pode ser “transplantada” para esse. O Turismo Religioso é novo em nosso país. Mas, em poucos anos, deu passos extraordinários. Em Aparecida, toda a dinâmica implantada naquele Santuário gira em torno da acolhida e acolher bem é evangelizar. Atualmente, estão sendo construídos hotéis e locais para conferências e seminários. Assim, aos poucos, Aparecida estará no nível de Santuários como o de Lourdes e Fátima.

Há, também, outras experiências que nascem aqui e ali, nesse campo. O importante é que cada Diocese comece a tomar iniciativas, pois locais caracterizados como adequados para o Turismo Religioso nós temos. Falta, por vezes, melhor organização de nossa parte.

Em nossa Igreja, temos experiências belíssimas no campo da Comunicação ou do Turismo Religioso. Faltam, por vezes, espaços para que tais experiências sejam colocadas em comum. O Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC), com as iniciativas relativas ao Turismo Religioso e ao Marketing Católico, está possibilitando que nos conheçamos mais, aprendamos uns dos outros e, assim, nossos trabalhos na Igreja tenham uma maior eficácia pastoral.

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