Um dos compromissos assumidos no Seminário Nacional de Formação e Enfrentamento ao Tráfico Humano, realizado de 24 e 25 de março virtualmente, em Brasília, com a participação significativa de agentes dos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi o combate ao trabalho escravo baseado na migração forçada.
O documento define a migração forçada de pessoas como “escravos e escravas da precisão”, expostos à exploração, devido à sua situação de alta vulnerabilidade e por necessitarem, com urgência, de um trabalho para prover o seu sustento e o da família.
A Comissão Episcopal Pastoral de Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem realizado encontros de formação pelo país para promover ações de prevenção contra o Tráfico de Pessoas e suas modalidades. O objetivo é para que as pastorais e organizações da sociedade civil fortaleçam o enfrentamento através da ‘cultura do cuidado’.
A Comissão acaba de lançar um vídeo, no qual o assistente social e integrante da coordenação Comissão Pastoral da Terra (CPT), Francisco Alan dos Santos alerta que a informação é uma das ferramentas mais importantes para combater indícios de crimes de tráfico de pessoas. O agente traçou um perfil das vítimas da prática.
Segundo ele, os aliciadores estão mais perto do que se imagina. “As principais vítimas do trabalho escravo são arregimentadas junto às populações de comunidades e municípios vulneráveis, com índice de desenvolvimento humano baixo, populações que moram em assentamentos e em áreas de risco e proteção com falsas promessas de melhorar de vida”, disse.
Veja as dicas que ele dá sobre como identificar o problema:
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