Os participantes da Assembleia dos Organismos do Povo de Deus debatem, sábado, 14, os temas vocação e missão. O primeiro será discutido na parte da manhã. Cada um dos cinco organismos presentes na assembleia terá dez minutos para falar sobre seus trabalhos. Antes, uma introdução ao tema será feita pelo assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Reginaldo Lima.
O presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, dom Eugênio Rixen, fará a conferência “A Igreja discípula missionária”, na parte da tarde. Em seguida, os participantes serão divididos em grupos para apontar os desafios e as pistas para maior comunhão entre os organismos do povo de Deus.
A assembleia foi aberta hoje, à tarde, no Centro de Pastoral Santa Fé, em São Paulo, e continua até domingo. Participam do encontro 150 pessoas de todo o país. A equipe organizadora acredita que este número deve subir para 170 amanhã.
Igreja servidora
Na missa que encerrou as atividades do primeiro dia da Assembleia, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, ressaltou a necessidade da Igreja se apresentar como servidora da humanidade. “Na mudança de época que o mundo vive, o que a Igreja deve fazer para ser reveladora de Cristo?”, indagou.
“O caminho está no serviço, no despojamento, na atitude samaritana. Basta que a Igreja seja reconhecida como serva. Não precisamos aspirar ter a hegemonia neste processo de mudança”, destacou dom Geraldo.
Os organismos do povo de Deus são a Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil (CRB), a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNBL), a Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP) e a Comissão Nacional dos Diáconos (CND). A CNBB, que convoca o encontro, também participa com a presença de seu presidente, do secretário geral e de vários assessores.
