Comissão de Gestão Eclesial revisa o futuro Manual de Procedimentos Administrativos

Pela terceira vez este ano a Comissão de Gestão Eclesial da CNBB se reúne para fazer a revisão do

futuro Manual de Procedimentos Administrativos. O grupo discute o conteúdo do livro de gestão eclesial que a Conferência dos Bispos pretende publicar em 2010. De acordo com o integrante do grupo e responsável pelo início da obra, padre Aleixo W. Souza, o material é uma proposta da Conferência para a Igreja no Brasil, com o objetivo de ser um subsídio para os gestores das mais diversas situações eclesiais.

“A proposta é que todas as paróquias do Brasil contem com esse Manual. Não existe pretensão de impor, criar diretrizes, mas sim o interesse de disponibilizar um instrumento de trabalho. É uma proposta da CNBB para responder a tantas perguntas concretas do mundo da gestão eclesial”, explicou o sacerdote.

Padre Aleixo argumenta ainda que o material é de suma importância para a Igreja hoje. Ele disse que a necessidade de um subsídio para gestão vai diminuir algumas falhas que são cometidas nas dioceses, paróquias e comunidades. “Bispos, padres, gestores de comunidades, e outros, trazem questões, perguntas e muitas dificuldades. Às vezes pela falta de conhecimento ou pela precipitação de algum administrador que não conhece bem a legislação de cada área da gestão, acaba-se cometendo imprudências danosas, desastrosas e irrecuperáveis. E o Manual vem para sacar essas dificuldades”.

O Manual foi usado primeiramente na década de 1990, na arquidiocese de Curitiba (PR), quando padre Aleixo era o responsável pelo setor econômico daquela Igreja particular. Nos anos de 2002 e 2003, o trabalho acabou sendo discutido numa reunião promovida pelos gestores da CNBB, de modo especial, pelo ecônomo Francisco Julho.

O Manual terá 350 páginas, aproximadamente. O livro será uma edição da CNBB, e constará de planilhas oficiais da área contábil e área tributária. O trabalho tem seis grandes capítulos e uma introdução geral que versa sobre a natureza da instituição. Os capítulos discorrem sobre as áreas contábil, jurídica, patrimonial, de recursos humanos, e serviços em geral, incluindo a informática.

Participam do encontro, o ecônomo da CNBB, Francisco Julho de Souza; o corpo jurídico da CNBB; o ecônomo da arquidiocese da Paraíba, padre Nereudo Freire; o padre Marcos Roberto Marques, ecônomo da diocese de Marília (SP); o responsável pela compilação do trabalho, padre Aleixo de Souza; e a representante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Ana Maria Paes.

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