Terminou na manhã de hoje, 22, na Casa de Retiros Felipe Smaldone, em Brasília, o seminário sobre Novas Comunidades, com o objetivo de conhecer e estudar com
profundidade as comunidades eclesiais que surgem no Brasil e passam a viver, cada uma, de modo particular o seu carisma. O evento teve início na quinta-feira, 20.
O encontro foi realizado pela Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada em parceria com a Comissão para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo o presidente da Comissão para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada, dom Esmeraldo Barreto de Farias, o encontro foi uma oportunidade para se conhecer as comunidades eclesiais e seu modo de evangelizar. Para o bispo, o seminário foi uma oportunidade de estudar o significado dessas comunidades para a Igreja no Brasil.
“Queremos estudar essas comunidades, entender como elas surgem, seus objetivos, quem as coordena, seus princípios básicos, a comunhão que mantêm com as dioceses, e seus carismas”.
O bispo lembrou que essas comunidades têm um valor “imensurável” para a Igreja Católica e que por isso é preciso estudar seus passos e seu modo particular de evangelização. “Essas comunidades surgem a partir de um chamado muito particular de Deus. É por meio desse chamado que as pessoas formam os grupos e formulam a proposta de viver o Evangelho”, acrescentou.
Dom Esmeraldo reafirmou ainda que a Igreja tem interesse em saber os objetivos das novas comunidades e o caminho que trilham, para que todos os passos de sua caminhada sejam dados segundo os princípios da Igreja. “A comunhão com a Igreja é importante para que as comunidades não fiquem isoladas em si mesmas, mas que se voltem para a Igreja e assim, de forma unida, identifiquem juntas o Reino de Deus, a realidade social, para construir um ambiente fraternao, concluiu.
O encontro contou com a presença de 20 pessoas, dentre as quais quatro bispos; o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato, dom José Luiz Bertanha; o responsável pelo Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheio; o presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Esmeraldo Barreto de Farias; e o responsável pelo Setor Leigos, dom Antônio Celso de Queirós.
