Agentes de pastoral estudam evangelho de João, em Marabá

Encontro de formação teve como subsídio texto-base para o mês da Bíblia 2015

A diocese de Marabá (PA) promoveu, entre os dias 15 e 17 de setembro, no Centro Diocesano de Formação Pastoral Sagrado Coração de Jesus, o curso anual para agentes de pastoral, padres e irmãs. O evento teve assessoria do doutor em Teologia e diretor do Instituto Missionário de Teologia de Santo Ângelo (RS), padre Léo Zeno Konzen. O tema abordado foi o Evangelho de São João, de acordo com a proposta de reflexão para o mês da Bíblia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), encontrada no subsídio “Discípulos Missionários a partir do evangelho de João”.

“A diocese de Marabá coloca a necessidade da formação e da missão como prioridades não só para o povo mas para os agentes de pastoral”, afirmou o bispo local, dom Vital Corbellini, ao destacar a iniciativa de maior conhecimento por parte dos fiéis e envolvidos em atividades pastorais.

A proposta deste evento formativo foi de conhecer o evangelho de João. O assessor do encontro, padre Léo Zeno Konzen explicou, inicialmente, as diferenças e semelhanças entre os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e o de João.

Dom Vital Corbellini comenta que foi percebida a importância da narrativa de João por conta da “visão que coloca em seu evangelho, tendo como características o ‘Cristocentrismo’”, destacados pelo formador como condição do autor de “crer em Jesus, uma cristologia radical, profunda, teológica pela apresentação do seu relato na unidade dom o Pai e Jesus, o Filho, o enviado”.

Ao final do encontro, dom Vital falou sobre a importância do “aprofundamento das verdades evangélicas”, que devem ser “meditadas, vividas para melhor atuação junto ao povo de Deus”.

“Toda a formação recebida tem como finalidade a pastoral, a evangelização para pensar como Jesus, atuar em seu nome, conduzindo o povo para Deus e à comunidade eclesial. Nós percebemos a importância do mistério da encarnação do Verbo em nossa realidade e ao mesmo tempo a necessidade de sempre encarnarmo-nos na realidade social, pastoral que o Senhor nos confiou como agentes de pastoral”, avaliou o bispo.

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