CNBB fortalece parceria com a Igreja em Guiné-Bissau para formação de seminaristas

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está finalizando a formalização de um convênio que a CNBB por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) para o envio de professores para Seminário Maior Interdiocesano, dom Settimio Arturo Ferrazzetta, da diocese de Bissau, na Guiné-Bissau.

Em outubro, dom Pedro Carlos Zilli, bispo brasileiro responsável pela diocese de Bafatá, também na Guiné-Bissau, celebrou no seminário maior, a Santa Missa de abertura do ano acadêmico 2019-2020 e os ritos de admissão dos candidatos ao sacerdócio, leitorado e acolitado de 17 seminaristas: 5 no ministério de leitor; 6 no ministério de acólito e 6 no rito de admissão. Desses, 9 são da diocese de Bafatá e 8 da diocese de Bissau. A missa foi concelebrada pelo bispo de Bissau, dom José Câmnate e pelo bispo auxiliar, dom José Lampra Cá.

Também estiveram presentes na celebração, o reitor do Instituto Superior de Filosofia e Teologia de Díli, padre Domingos Alves e o professor Mário Antônio Sanches, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Neste ano acadêmico 2019-2020, o seminário vai acolher 53 estudantes: 30 seminaristas das dioceses de Bissau e de Bafatá, 14 franciscanos, 7 irmãs, 2 leigos.

Na homilia, dom Pedro destacou que “o Seminário inicia seu ano acadêmico com um presente para todos nós, para nossas dioceses, para toda a Igreja: a Instituição dos Leitores, dos Acólitos e o Rito de Admissão entre os candidatos à Ordem Sacra”.

O bispo brasileiro ressaltou ainda que “nossos seminaristas chegaram no dia de hoje, porque Deus deu-lhes esta graça, porque pegaram firme na sua formação, porque as famílias os ajudaram, porque as comunidades rezaram por eles, os benfeitores os apoiaram com seus bens e porque os bispos e nunca se cansaram: trabalharam para garantir condições essenciais para um bom ambiente formativo”.

Dom Pedro falou também que “é neste ambiente de fé, de entrega a Cristo, de martírio, de amor pelas missões que nos juntamos no Seminário Maior para iniciar mais um ano acadêmico” e lembrou que “no início, todo mundo está animado, com boa vontade de fazer muitas coisas, rezar mais, estudar mais e de ser mais comunitário”.

No entanto, enfatizou que “para se viver estes objetivos, é necessário cultivar a virtude da perseverança e o espírito missionário, é necessário renovar a própria vida cristã”. O bispo terminou sua homilia citando o desejo de dom Pedro Casaldaliga, quando dizia: “desejaria que todos e cada um de nós pudéssemos visitar, pelo menos em espírito, a própria pia batismal, mergulhar nela a nossa cabeça e descobrir a missionariedade do próprio batismo! Então, devo ser missionário. Se eu não sou missionário, então não sou cristão”, ressaltou.

Antes de encerrar a missa, dom Pedro apresentou o casal Janaína Lúcia Novais Costa e José Costa Filho, fundadores da Comunidade Católica Nova Berith, em João Pessoa (PB), que foram à Guiné-Bissau para visitar a Comunhão Missionária, em Bissau, que recebe ajuda da Nova Berith. Também estava na celebração, a fundadora da Comunidade Casa da Paz, também de João Pessoa, Edvânia Marinho.

“Missão é ser sorriso de Deus para o mundo e levar esperança aos que sofrem”, disse a Janaína Costa, que explicou o carisma da comunidade católica Nova Berith, falou da alegria de estar na Guiné e reafirmou a disponibilidade do acolhimento na casa da “Comunhão Missionária”.

Com colaboração e fotos da diocese de Bafatá

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