Na terça-feira, 1º de março, os bispos, representantes do clero, agentes das pastorais e movimentos da diocese de Botucatu (SP) estiveram reunidos no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos, em Marília (SP), para a primeira reunião do ano da Sub-Região. Segundo o secretário da sub-região, padre Marcos Pavan (diocese de Bauru), ao longo do ano são realizadas quatro reuniões como esta a fim de promover o entrosamento e partilha dos leigos coordenadores de movimentos e pastorais das dioceses que formam a Província de Botucatu (Araçatuba, Assis, Bauru, Botucatu, Lins, Marília, Ourinhos e Presidente Prudente).
O arcebispo de Botucatu, dom Mauricio Grotto de Camargo, comentou que a reunião tem um caráter pastoral com seu tema. “Em consonância com o Documento de Aparecida, o tema transversal de hoje, Missão Continental, vem de encontro com a perspectiva do Concílio Vaticano II de buscarmos ser uma Igreja missionária, ministerial, voltada para fora de si mesma na construção do Reino através do testemunho de vida comunitária como nos propõe o Evangelho e como foi vivida pelas primeiras comunidades cristãs, como nos aponta os Atos dos Apóstolos”.
“As reuniões da sub-região acontece com o intuito de promover uma contínua formação a fim de estarmos integrados com o plano da CNBB. Neste ano, trabalharemos a questão da missão. Hoje a Igreja enfoca a questão da Missão Continental e nossa Província não faz diferente. O tema da Missão Continental irá perpassar por todos os outros temas. Hoje refletiremos sobre Missão e Meio Ambiente. Estamos, portanto, na linha pastoral que a CNBB nos pede para que haja uma sintonia entre as dioceses e para que possamos, de fato, colocar em prática aquilo que estamos estudando nesta reunião”, explicou o Padre Marcos.
O arcebispo também ressaltou o aspecto de comunhão e participação que a reunião estimula. Dom Maurício relembrou a história de caminhada da reunião do sub-regional, rememorando que ela foi fruto da preocupação de oferecer formação aos seminaristas, logo após a criação dos seminários provinciais. “Preocupados com a formação dos seminaristas, os bispos da província começaram a se reunir para tratar de temas relacionados à formação para os seminários e, naturalmente trocando experiências, passaram a tratar de outros assuntos que não os seminários”, recordou.
Dom Maurício também citou a responsabilidade que tem para continuar o trabalho de seus antecessores: “Sai do clero de Presidente Prudente para trabalhar na formação e, após nove anos na formação, tive a graça de ser nomeado bispo para esta Província. Há dois anos fui nomeado arcebispo de nossa Província. Para mim, isto é uma alegria, mas, ao mesmo tempo, uma responsabilidade de não deixar que se percam os ideais que nossos predecessores tiveram, tanto em relação à formação dos futuros presbíteros, quanto em relação à pastoral, a comunhão com toda a Igreja do Brasil e a CNBB”.
