Dom Roque Costa Souza irá acompanhar atividades na arquidiocese do Rio de Janeiro
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (SP), dom Roque Costa Souza, foi escolhido como referencial para a Pastoral Afro-Brasileira na arquidiocese. Durante encontro, realizado neste mês, agentes conversaram com o bispo e resgataram temas debatidos no VIII Congresso das Entidades Negras Católicas (Conenc), realizado em julho na diocese de Duque de Caxias (RJ).
Dom Roque Costa Souza assume o trabalho que vinha sendo realizado por dom Pedro Cunha Cruz que, em julho, tornou-se bispo coadjutor de Campanha (MG). Natural da cidade do Rio de Janeiro, dom Roque já atuou na arquidiocese como animador do Vicariato Episcopal Leopoldina, da Pastoral Vocacional, e dos Ministérios Eucarístico, de Acolhimento, da Consolação e Esperança, da Visitação e dos Movimentos Leigos.
Conenc
O encontro promovido pela Pastoral Afro-Brasileira da arquidiocese do Rio de Janeiro foi um momento de recordar as temáticas do VIII Conenc, que teve como tema “Profetismo: Construir uma sociedade justa e solidarária” e lema “Chamei você para o serviço da Justiça” (Is 42,6). Na ocasião foram retomados debates a respeito da experiência das espiritualidades afro-brasileiras, da questão da juventude e da violência, do diálogo inter-religioso e da necessidade de avanço nas políticas públicas.
Como compromisso, os agentes assumiram a participação nos movimentos inter-religiosos, o engajamento na eleição para conselheiro tutelar e apoio a membros da Pastoral em Bangu que pretendem realizar um encontro de jovens negros em abril do próximo ano.
Mobilizações
O grupo da Pastoral Afro-Brasileira participou de dois eventos como sinal de que estão “a serviço da justiça e das lutas de negros e negras”. As caminhadas das Mulheres e Contra a Intolerância Religiosa serviram, respectivamente, para animar as pessoas “para o exercício da plena cidadania e do direito à vida” e reafirmar o compromisso de “abertura” às diferentes expressões religiosas, “na perspectiva de ampliação do diálogo inter-religioso”.
O grupo também manifestou apoio às políticas públicas que colaborem com ações afirmativas para os negros e esperam que os “Conselhos de direitos façam de fato o controle social com recorte étnico racial”.