A comunicação televisa é um dos maiores desafios que a Igreja enfrenta nos dias de hoje: ela é um valor imensurável, indiscutível e irrenunciável à evangelização e à comunhão eclesial; ao mesmo tempo, para surtir o efeito que dela se espera, impõe-se a necessidade de qualidade, esmero, investimento, cuidados teológico-pastorais e espirituais. Destro dessa lógica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promoveu uma reunião entre a presidência da CNBB, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação e os dirigentes das TVs de inspiração católica, nesta quinta-feira (28/11), na sede da Conferência, em Brasília (DF).
Estavam na pauta da reunião a apresentação dos participantes, discussões sobre a possibilidades de melhor alinhamento eclesial, uma primeira conversa sobre a liturgia na TV e acertos para o próximo encontro planejado para março de 2020.
“A presidência da CNBB e a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação priorizam a aplicação de seus esforços não só no apoio e no acompanhamento das TVs católicas, mas também na busca de caminhos comuns, de proximidade, compromisso e cumplicidade na missão de implementar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, especialmente no quadriênio 2019-2023, em profunda, efetiva e afetiva comunhão com o Papa Francisco”, explicou o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Joaquim Mol, afirmou que esse tipo de encontro é importante e deve ser periódico, para “criar uma sinergia eclesial. Precisamos de um espírito de comunhão maior, uma ponte efetiva. Temos a grande possibilidade de enriquecer a comunicação e crescer juntos”.