Nesta quarta-feira, 1º, o Regional Sul 3 da CNBB (Rio Grande do Sul) realizou, por meio de sua Comissão de Justiça e Paz, e em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), o Seminário sobre “Reforma do Estado com participação democrática”. O evento aconteceu na Sede da OAB/RS, no Auditório Guilherme Schultz Filho, em Porto Alegre e reuniu cerca 130 pessoas, entre bispos, coordenadores diocesanos de pastoral, advogados, desembargadores, profissionais de comunicação e a sociedade em geral.
Os trabalhos foram conduzidos pelo secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à CNBB, Daniel Seidel, que falou sobre a “Reforma do Estado com a participação democrática”. Ao longo do painel, Seidel abordou o Documento 91 da CNBB, que trata da crise política, da democratização do Estado, da sociedade em mudança e das novas estruturas que ela exige. Entre os assuntos abordados, destacam-se temas como: direitos dos quilombos, estatuto da igualdade racial, reforma política, escândalos de corrupção, aplicação da Lei da Ficha Limpa e fiscalização do sistema político pela sociedade.
Encerrados os trabalhos, foram empossados oficialmente os membros da Comissão de Justiça e Paz do Rio Grande do Sul. Houve também a leitura do manifesto referente à participação consciente e responsável no processo eleitoral 2010. De acordo com o secretário executivo do Regional Sul 3, padre Tarcísio Rech, o objetivo deste documento é circular em todas as comunidades do Rio Grande do Sul, a fim de que se possa contribuir no esclarecimento do pleito eleitoral 2010.
Participaram do evento, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), Ophir Cavalcante; o presidente da OAB/RS, Cláudio Lamachia; o presidente do Regional Sul 3, dom José Mário Stroeher; o arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings; o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), José Néri da Silveira; a conselheira federal da OAB/RS, Cléa Carpi da Rocha; o secretário executivo do Regional Sul 3, padre Tarcisio Rech; e o secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, Daniel Seidel.