Bento XVI recebeu na quinta-feira, 26 de julho, o parecer da Comissão Cardinalícia que investigou a fuga de documentos reservados do Papa. O Santo Padre foi informado sobre as conclusões da Comissão e sobre o andamento do procedimento penal.
A investigação criminal tem como único suspeito, até o momento, o ex-mordomo de Bento XVI, acusado de “furto agravado” de documentos pertencentes ao Papa, que atualmente se encontra em liberdade condicional, com prisão domiciliar.
Paolo Gabriele foi detido em 23 de maio, na sequência do caso de fugas de informação no Vaticano, conhecido por Vatileaks, que deram origem à divulgação pública de dados reservados. À margem da investigação judicial, o Papa nomeou uma Comissão composta pelos Cardeais Julián Herranz, Joseph Tomko e Salvatore De Giorgi, que instaurou um “inquérito administrativo”.