Projetos pastorais marcam quadriênio da Comissão para a Juventude da CNBB

Rota 300, o trabalho de revitalização da Pastoral Juvenil, o Sínodo para a Juventude e o projeto IDE foram as grandes marcas do trabalho da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período de 2015 a 2019.

Foto: Camila Ribeiro/Jovens Conectados

O projeto Rota 300, de 2015 a 2017, animou os jovens de todo o Brasil numa caminhada missionária em comunhão com as celebrações do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Surgiu da necessidade de dar continuidade ao projeto de revitalização da pastoral juvenil e fomentar o espírito de missão, como aconteceu no Bote Fé, que antecedeu a JMJ Rio 2013.

À época, o assessor da Comissão, padre Antônio Ramos do Prado, explicou a intenção de “dar continuidade ao projeto de revitalização e chegar em 2017 mais fortalecidos na evangelização da juventude”. Agora, em 2019, a Comissão faz o balanço do trabalho com um novo projeto de pastoral de evangelização para a juventude, que contempla mais expressões juvenis, e na expectativa para a exortação apostólica do papa Francisco após o Sínodo sobre a juventude realizado em outubro de 2018.

Os eixos do projeto de evangelização da juventude proposto pela comissão em 2015 constavam de missão, capacitação e estrutura de acompanhamento. Três anos depois, foi apresentado o projeto IDE, que se desenvolve desde o ano passado seguindo até 2020, com cinco eixos norteadores: Missão, Formação, Estruturas de Acompanhamento (já presentes no Rota 300), acrescido de Ecologia e Políticas Públicas.

O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Vilsom Basso, avaliou o trabalho realizado no quadriênio que se encerra no próximo mês de maio:

 

“Foi um tempo lindo. Participar de uma comissão da CNBB é uma graça, é imerecido, é algo maravilhoso. Fica a nossa gratidão a Deus, à Conferência pelo amor à juventude, pelo apoio. E é uma experiência de aprendizado. Você estar no meio de pessoas que tem muito conhecimento, assessores competentes e acima de tudo o amor à Igreja. Aqui se aprende a amar a Igreja e fazer tudo para que o Reino seja anunciado. Então foram quatro anos maravilhosos e deixamos um caminho bonito a ser percorrido: o projeto IDE, o Sínodo e agora a exortação apostólica pós-sinodal”.

 

Outra frente de trabalho marcante na caminhada dos últimos anos foi o resgate do contato e a aproximação com expressões juvenis no Brasil.    “De fato, esta é a missão da comissão: acompanhar e acolher todas as expressões juvenis”, explica dom VIlsom.

“Temos as 4 PJs (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude no Meio Popular, Pastoral da Juventude Rural e Pastoral da Juventude Estudantil), os movimentos, novas comunidades, congregações, grupos jovens paroquiais e todos os que forem surgindo. O papa quer uma Igreja Mãe, acolhedora, que escuta e que os jovens se sintam em casa, na casa da mãe, numa família e ali, firme na fé, numa experiência com Jesus, possa ser o que o Documento dos leigos pede: Sal da terra, luz do mundo, fermento na massa”, afirma dom Vilsom.

O bispo ainda salienta que o papa Francisco diz que “‘os jovens não são o futuro, são o agora de Deus para a Igreja e para a sociedade’”. O agora de Deus, continua, “fermentados na fé em Jesus e animados pelo Espírito para levar vida plena a toda a juventude. Muita coisa foi feita e há muita coisa para fazer, graças a Deus, porque a Juventude é esse campo imenso de missão para a Igreja”.

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