A “Fraternidade e Politicas Públicas” e o lema “ Serás libertado pelo Direito e Justiça” (Is 1,27) foi pauta na assembleia legislativa do Tocantins, Dom Pedro Brito Guimarães ao apresentar a casa de leis temática de grande relevância para o povo brasileiro, Politicas Públicas, como resolução de problemas. É comum, nestes últimos tempos, se ouvir falar em crises pelas quais passam o Brasil e o Tocantins, a preocupação da CNBB e da Igreja de Palmas, é convidar a todos a refletir e mudança de postura e altitude diante das violações dos direitos, que são cometidas diariamente quando as politicas públicas não cumpre seu papel, devido à má gestão dos poderes constituídos e legitimados, a corrupção, a não aplicação dos recursos para as políticas públicas para atender as necessidades das pessoas, para que o direito e a justiça de fato aconteça no meio do povo.
Esta campanha é uma espécie de guarda chuva dos direitos sociais. O seu objetivo é ajudar a sociedade a reconhecer seus direitos, que lhe permita a construção de uma cultura de fraternidade baseada no direito e na justiça. As pastorais sociais fazem uma espécie de controle social: ajuda a elaborar, aplicar, controlar, cobrar e fiscalizar dos resultados das Políticas Públicas.
Dom Pedro Brito, nos lembra que no Tocantins, temos uma população de aproximadamente 1 mil e meio de habitantes, e há muita pobreza e desigualdades sociais, pessoas estão morrendo de dengue, de hanseníase, enquanto que o Tocantins possui em torno de nove milhões de cabeça de gado, todos livres de aftose, com vacinação. Enquanto a população enfrenta vários problemas devido a ausências de politicas publicas de qualidades e eficazes.
Somente o Estado é responsável pelas politica públicas? Somente ele faz? Não. As Igrejas fazem, elas não são a casa da moeda, arrecadadora de dinheiro em seu benefício próprio. Além dos vários serviços sociais que as paróquias realizam regularmente (cada paróquia tem ou deveria ter uma pequena obra social), Na Arquidiocese de Palmas realiza várias politicas Públicas através das seguintes organismos: ASAP – Ação Social Arquidiocesana de Palmas – (Casa de Marta), A Cáritas(construção de cisternas, casa de sementes, Fundo Rotativos Solidários, Hortas Comunitárias), Fundação Semear, Associação Ação Social Jesus de Nazaré, Os Vicentinos, A Pastoral da Criança, O Centro de Direitos Humanos de Palmas, Pastoral da Aids, O Conselho Indigenista Missionário, A Missão Xerente, As quatros diaconias: Bom Pastor – Caridade; Santo Estevão – Encarcerados: São Lázaro – Mortos: Bom Samaritano – Saúde, três capelanias (PM, Bombeiro e Saúde), Obra Kolping, Art´Sacra, Pensionato Maria Imaculada, Centro Juvenil Salesiano, Instituto Nossa Senhora de Lourdes, Sementinhas do Amor, duas Fazendas Esperanças, sendo uma masculina e outra feminina, colégios Santa Marcelina, São Francisco, Marista, Madre Clélia, Frei Antônio (Jesuíta, em Tocantínia) e Faculdade Católica do Tocantins. Atendemos diretamente em torno de mais de 30 mil pessoas.
Dos 24 deputados, apenas dez se fizeram presente na sessão, que após a fala do Arcebispo Dom Pedro, fizeram uso da tribuna, agradecendo a Dom Pedro e a CNBB por trazer a temática da Campanha da Fraternidade: políticas públicas para o debate na casa de leis. Na fala de um dos deputados ficou claro, que é missão dos deputados a assegurar o direito e a justiça, através da aplicabilidade das políticas públicas de qualidade para o povo tocantinenses, e se comprometeram a cumprir a garantia dos direitos na Constituição de 1988, e a população precisa fiscalizar a aplicação dos recursos públicas destinados para as politicas públicas.
Maria Istélia Coelho Folha – Cáritas Arquidiocesana de Palmas